Novo ciclone deve provocar ventania, tempestades e queda de temperatura no Sul e Sudeste; rajadas podem passar de 120 km/h
Written by LiveFM Rádio on 8 de dezembro de 2025
Um novo ciclone extratropical em formação entre hoje (8) e amanhã (9), deve mudar o tempo no Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste, deixando milhões de pessoas em alerta para temporais, ventania intensa e ondas fortes. A região mais afetada será o Sul do país.
O sistema, descrito pela Climatempo como de forte intensidade, deve apresentar pressão atmosférica abaixo de 1.000 hPa — condição que costuma potencializar tempestades severas e rajadas acima de 100 km/h.
O sistema também deve impactar São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, embora o centro do ciclone não avance sobre essas regiões — ele se forma no Sul e se desloca para o oceano na costa gaúcha.
Embora o ciclone não avance sobre a região Sudeste, seus efeitos atingem:
– São Paulo: aumento do vento já na terça e rajadas mais intensas na quarta-feira. Risco maior no litoral, Grande SP e Serra do Mar.
– Rio de Janeiro: ventos fortes no centro-sul fluminense, incluindo Grande Rio e Serrana.
– Minas Gerais: instabilidade no Sul de Minas, Zona da Mata, Triângulo e Grande BH.
– A combinação de umidade, frente fria e ventania pode gerar temporais isolados.
Quando o ciclone se afasta
A expectativa é que o centro do ciclone alcance o mar no litoral do Rio Grande do Sul entre a madrugada e a manhã de quarta-feira (10). Ainda assim, rajadas entre 90 km/h e 120 km/h podem atingir áreas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, sobretudo regiões serranas e litorâneas. Depois disso, ele deve seguir para alto-mar, se afastando gradualmente do Brasil ao longo da quinta-feira (11).
A Defesa Civil e os climatologistas recomendam:
– Evitar áreas costeiras e mar aberto durante o pico do sistema.
– Não se abrigar sob árvores nem aproximar-se de redes elétricas durante tempestades.
– Reforçar telhados e remover objetos soltos que possam ser arremessados pelo vento.
– Acompanhar alertas locais, que podem indicar evacuação preventiva em áreas de risco.
Fonte: G1.globo
Imagem: Duda Fortes/Agência RBS